quinta-feira, setembro 20, 2007

quarta-feira, setembro 05, 2007

Além dos balanços estáticos, há uma gangorra a nos pesar o chão.

terça-feira, setembro 04, 2007

Correções do Word 2003 para "cagava":

caiava
calava
capava
captava
casava

sexta-feira, agosto 31, 2007

Nem horizontal, nem vertical

Olhar um olho de lado é um exercício de esforço. Uma força horizontal. Nem sangue e escuro, nem praia e edifício. Vértices.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Um anel já basta
para tornar a mão um fluxo
em que o anel curto, ponte suicida
mimetiza o lugar de onde admiro tão intenso rio
que se estanca apenas para admirar quem o ignora mera mão.

domingo, agosto 26, 2007

Ele a levou prum riozinho escondido. Ela ia à frente, cantarolando. Só se virava para mirá-lo nos olhos e alargar o sorriso, e ele:

- Vamos pescar?

- ssss...

- Pecar?

terça-feira, agosto 21, 2007

perder a virgindade sem esquecer os óculos

sexta-feira, agosto 17, 2007

by Ismael Nery: Estátuas Vivas


Havia um pano e um homicida que esquartejava corpos dentro do pano, amontoando os pedaços até aparentar um corpo dentro do pano, a piada é que a cabeça era uma bunda flácida e o volume de pinto era a mão de uma criança, eram uns nervos tentando se religar, eram uns ossos crescendo ainda, juntando clavícula a fêmur, penetrando olhos e músculos, era um pano tinto sem se saber se de sangue ou de fábrica, era um pano que parecia cobrir um único corpo estancado.

segunda-feira, agosto 13, 2007

Parafuso ou espelho no chão furo
Chapas de alumínio sujo nem é cinza
o buraco ou brilha ou breu
Dias passam velozes lá embaixo
sem pálpebras pára notar tons de cinza
se mesclando em chicletes repisados,
pó, coisa ainda menor, sapato de trampo,
em tudo virando cinza que seja morte
informe, sem nunca chegar lá.

domingo, agosto 05, 2007

a mente engana o corpo: masturbação, o corpo engana a mente: fé.

sexta-feira, agosto 03, 2007

SEM APERTAR OS OLHOS

Queimem meu passado!
Bicho geográfico não é tatuagem
Juro que prevejo em minhas pintas
Desenhos que farei de faca
Salivarei canibais em águas falsas
Saliva e aguardente
num gole de nanquim no papel
Vou além e aquém do nada
É piscar com esforço
Ataque de coruja
O rato chamado Agora é que é gigante.

quarta-feira, agosto 01, 2007

Trecho importante de uma conversa e final só impacto

- Você é cruel...
- Você é burro.
- Posso até ser, mas jogar isso na minha cara só te faz mais cruel; ter visto quem você é, me faz um pouco menos burro. Quem sai perdendo?
- Você precisa de mim. Você sabe disso, e se eu fosse embora?
- O que você SABE é que eu te quero aqui, porra, mas não vou implorar
- implorar não é burrice, fraqueza
- principalmente quando é pra você, não é? sobretudo, quando não é você
- eu já implorei por alguém...
- Mas não aqui, não agora, não comigo, e quer saber? eu também não quero que implore, que peça desculpa, nem por ter me chamado de burro, nem por nada, fui eu que te chamei de algo primeiro, fui eu, isso você não vai me tirar...



















- Vai prà puta que te pariu...


- Vai você!... melhor: vai pro inferno, que é mais perto. Eu que quero sair daqui.

sexta-feira, julho 27, 2007

UMA POEMA CONCRETISTA!!!

ESSE ESTA PUTA
SUSTO SUSSA AQUILO
VOMITO RIOS CONTRA MINHAS MÃOS DE SAL
SOBRA TÃO POUCO DE TUDO QUE EU FAÇO
UM POEMA É A VIOLÊNCIA DO PROCESSO.

terça-feira, julho 24, 2007

Não sei se a repetição em si me incomoda
Me encanta aquela que constrói o infinito
Ao longe ainda se enxerga o mais próximo
Não aquela que enfileira últimos ambíguos.
Quero livros e espelhos.

sábado, julho 14, 2007

CACHORROS SE PARECEM COM OS DONOS
cACHORROS SEM DONO PARECEM HUMANOS.

sexta-feira, julho 06, 2007

quinta-feira, julho 05, 2007

Vou cortar os dedos das mãos
e pendurá-los com barbante
Ensangüentados novos nervos

Vou me fazer gente:
Me dar o que já tenho
Coincidir-me.
Buuuuuuuuu
BU!

domingo, junho 17, 2007

O prazer de lavar louça de novo. A louça bem menos aguda agora, mesmo se ela for se estraçalhar daqui a pouco, a louça bem menos grave agora.

quinta-feira, junho 07, 2007

Você que bebe, você que morre,
Você que vive e sofre de outro modo
Não me toca hoje que estou buraco:
O que enfia, perde; o que ressoa, volta
O que ressoa, soa arroto e
O que fede, não tem volta
Não me toca que hoje estou buraco.

sexta-feira, maio 18, 2007

Pra lá do lodo de todos existe uma fábrica
e pra cá ao lado de todos, inúmeros mercados
Mas em tudo cresce esta igreja informe
Que capenga equilibra sobre a tenda das infâncias,
Um pouco mais abaixo, esgotos e águas límpidas
A barbárie me pulou à frente hoje de manhã:
Liberem todas as drogas se me quiserem segunda!
Minha lucidez não serve a ninguém
Fiz minha matemática
Ainda falta-me geografia
Onde está a folha de papel?
Tenho verdades a escrever
e vou apenas rabiscá-las
Conta-me um romance com detalhes
que juro comentar um poema breve.

domingo, maio 13, 2007

Touros de força
Escorpiões de vingança
Desfeitos no ar
Fica só o peso
O aguilhão
Um cheiro de cansaço
E no espaço esmo,
Nem vertigens distraem o óbvio
De me engolir a cada passo indigesto
E me invadir como se eu não fosse
A única pedra a ser domada em vão.

sábado, maio 12, 2007

minha timidez tem seios que enfartam ao seu toque...

quarta-feira, maio 02, 2007

NINGUÉM VÊ O MOVIMENTO LENTO QUE O IMÓVEL FAZ NO DESALENTO DE TUDO QUE SE MOVE EM VÃO.

segunda-feira, abril 30, 2007

Ela veste um dragão vermelho de pequeninas escamas azuis. Eu tenho este ratinho. Ela te dará chá quente e uma suíte, posso te dar comichões e esta louça a lavar.

domingo, abril 29, 2007

Doma-me o leão e o faço vigiar o nosso lar
Me projeta daquilo que você me resguarda
Torne os presentes de Kwan Yin supérfluos
Um espelho, um chifre e um laço que aviva sangue
Não me faça dançar tango ao som destes tambores
Entrega-me um envelope vermelho vazio
Com direito a um resvalo de dedos e muito mais
Não quero mais a minha própria misericórdia
Quero viver o amor que rime esta multidão de futuros e
Domo-te o leão e o faça vigiar o nosso lar.

domingo, abril 15, 2007

CÍLIOS DE POESIA: MUNDO DE POEMAS.

sábado, abril 14, 2007

Eu sou o clandestino da cidade em que o poder é feito com uma única arma, em que os netos desprezaram a forja de seus avós e onde esqueiros queimam livros lentamente.

sexta-feira, abril 06, 2007

Um tigre albino num bréu com caramelo
Você sem corpo se exibindo para mim
Não tire nada do que não precisa
Vou entrar pelos seus excessos
e me esconder nos seus momentos
Vou deitar o nosso espaço
e acorcundar os apocalipses

Me diga o que precisa e o que não é
Serei eu eco para o bem e para o mal
Serei um caipira a te dizer quem ouve
e você sonhará olhos alfabetizados...

05/04/07 - LRP

segunda-feira, abril 02, 2007

Uma igreja se ergue no seu altar
Eu queria que fosse apenas uma oração
Mas você sabe de meus excessos,
Que me perco e que cruzes são tão fáceis
Mais fáceis que montar dragão de ano novo
Ou orar com sua mão esquerda à minha.
via Marcelo Pierotti

Deus abandonou este recinto
Ressentido de sua ausência ali
No grito da fechadura
E no abismo das pessoas.
Deus levou as chaves e os olhos.

domingo, março 25, 2007

CAQUI

Dentar o amargo, sentir o líquido escorrer e morder os gomos. Lambuzar os lábios e lamber os dedos.

domingo, março 11, 2007

O POEMA ERA TÃO CLARO
A POESIA ERA TÃO OBSCURA
QUE TUDO ERAM PÁLPEBRAS.

sábado, março 10, 2007

Um dia o mar invadiu a floresta sem inundá-la:

As ondas batiam tão fortes nas encostas
Que o mar coube em cada raiz
As pessoas sobrepunham suas roupas
Montanhas e pedregulhos aos bolsos
Para se lançarem aos rios,
Colaborando com o processo.
Cada folha caiu na sua vez
Prolongando o fim e
Antecipando o apodrecimento
Em que os frutos já caiam podres
Amargos desde as águas
E tudo já dialogava com o fim
Enquando todos choravam logo
Os seres redondos deslizavam
Por ladeiras intermináveis
E os amantes se apaixonavam
Violentamente sem poder amar
Belas virgens se exibiam corcundas
Do alto de saltos agulhas e edifícios
Penetrando o seio do concreto
Lenta e violentamente
Cada dia um pouco mais
Embora ninguém virasse os calendários
Com o papel agora afiado feito navalha
Os ferimentos todos cármicos
Amarelados sem qualquer carmim...
O alimento era merda nos lábios
E todas as peles eram lindas de tanto beber xixi
Tudo era pós-humano e posterior ao tempo
Num piscar de olhos esmurrado pela audácia de sempre existir

10/03/07 - LRP

terça-feira, março 06, 2007

MULTIPLICOS

Encanhorrei um animal e ele latiu latiu
Pro que havia sido engatinhado:
Não haviam plantas antes das mãos e dos joelhos
Só depois as helicônias e as margaridas
Junto com as outras plantas no pé
Um pouco antes, cactos e videiras
É tudo um latido duplo emburrecido por palavras
Funcionais e empacantes
Domáveis e símbolos
Tudo em oposição:

O reflexo sem espelho multiplica
Os cacos diferem os seres.

05/03/07 - LRP

sábado, março 03, 2007

A AÇÃO DEPENDE DA EMPATIA,
mAS O ESPAÇO PRECEDE.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

YOU NEVER HERE
YOU THERE ME not to love you anymore.
porque se existem vários links, só existe uma Zelda!!! é isso???

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

AS QUINAS DE UM LIVRO
SÃO OS CANTOS DE UMA CASA
FECHADO ALGO SE ABRE
VOCÊ DENTRO OLHANDO O TODO

domingo, fevereiro 18, 2007

IDENTIDADE

Há um leão a te vigiar de dentro da xícara de café
Você teria que se livrar de centenas de panteras mortas
Para encontrá-lo faminto a te espiar agora
Este leão são 24 horas de meio-dia
E você teria que revirar todas as noites de sua vida
Para distingüir sua pelagem de uma aurora fadada
Ver seus olhos é prever pensamentos de sangue
Com a vontade feita coração de cada ato
E são tantos e tão brancos os seus dentes
Que são uma página com as verdades escritas miúdas em nanquim:


Panteras têm gosto de manteiga.


Mandrugada de 18/02/07 - Mongaguá - LRP

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

A NECESSIDADE É MUDA,
pOR ISSO APELA AOS ATOS.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

O fim é a pior parte de tudo.
É lábio que quer falar sem dentes
Anunciado, engana;
Trabalha com perfeição
Sem arremates
Nomeie uma gota e lance-a ao rio:
Será o fim.

14/02/2007 - LRP

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

TODO FATO SÃO CEMITÉRIOS
e TODA ARTE SÃO PÁS E ELETRO-CHOQUES.

domingo, fevereiro 11, 2007

No superior, vinho. No inferior, sangue. Os meus lábios são testemunhas ou cúmplices? A língua é a volúpia e os dentes são o seu corpo de osso. Depois de bêbada, raspa o sangue com os dentes superiores. Os lábios se encaixam velando.

Versão de 11/02/07 - LRP
Serei uma mulher de sovaco peludo
Os cabelos compridos presos num hashi
Pernas peludas: mulher de verdade
E da orelha dos machos
Penderá um único brinco cumprido
Com todas as cores.
Dos seios, tenho a essência:
Os mamilos
E o corpo como um todo
Num vestido solto de grávida,
Grávido de mim mesma.


1º Semestre do 2006 - LRP

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

MINDINHOS

Eu vou arrancar um dedinho de cada mão. O menorzinho de cada uma. Os que doem. Vou na cozinha pegar a maior faca, aquecê-la na chama do fogão e decepá-los, não sei se é assim que se faz, mas é assim que me vem quando eles me doem. Eu não fumo, não consigo aprender a tocar violão, eu preciso morrer um pouquinho começando por delimitar o que realmente vive. Os médicos dizem que não é nada porque a dor não é nada, eles só a entendem com a metáfora do raio-x, com a hipérbole da morte. Minha dor vem de um mundo muito mais distante, daquele em que sei contar a minha idade, daquele em que percebo que com tempo eles estão se entortando para fora do corpo. Aos 80, serão duas espirais. Eles só doem e não é nada. Eles só doem e é tudo. Isto é um plano.

09/02/07 - LRP

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

FECHANDO O PORTÃO

A chuva no corpo e o ferro no ar
O cadeado fechado na mente
E escapando entre os dedos
Segurança na esperança
E medo em cada dificuldade
Duvido que ladrão tome chuva
Só os medrosos se machucam de leve
A casa é gigante maior que a chuva
Nem que eu tenha que mergulhar para trancar
Mas ela ainda precisa dos meus braços pequenos
Escorram águas! porque só o mínimo faz lar
Só corpos vivos mesmo que molhados
Só corpos mesmo que quase mortos
Façam-se os corpos porque agora não temo
Os dedos e o cadeado se for o preciso
Para eu sentir que esta casa ainda é lar
Se preciso que pulem e quebrem
Até este minúsculo cadeado
Mas esta casa agora é lar.

08/02/07 - LRP

domingo, fevereiro 04, 2007

EU SOU UMA ANTA
i'M AN ANT...
By Andre Sato.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Mudando template?

Eu de férias...

Se almoço depois que janto
É claro que acordo às sete da noite
Duvido que o mundo fosse menos desalentoso
Se eu botasse os meus óculos
Com este toró se unindo à noite para encerrá-lo
Anseio estar dormindo em breve
Embora tenha acabado de acordar
Como um pedaço de bolo que me enjoa o estômago
Nem toco violão com anseio de vomitar
Alguém acende a luz fazendo algo
Quase nem noto vago com dor de cabeça pensando
Ler em voz média o que escrevo acaria meu estômago
Espero estar dormindo em breve
Embora tenha acabado de acordar
Arroto e agarro um livro para antecipar o sono e agüentar
Ando me preocupando e desdenhado minhas ações demais
O estômago se alastra numa gastrite
Dor de cabeça leve e sono auto-induzido.

28/01/07 - LRP

quinta-feira, janeiro 25, 2007

MARROM 2

Eu estava sobre um gigastesco corpo marrom e era tudo que existia. Só os olhos de mesma cor garatiam que aquilo não era terra e que não era aquilo e que era aquele eu não sei. Estava tudo tão escuro que até o branco do olho dele era escurecido e os pêlos de couro bovino eram a única coisa a ser tocada. Ele fechou os olhos e tentou me agarrar e balbuciar, ele abriu os olhos e como nunca se assemelhou a um monte de terra com dois olhos gigantescos. De repente, ele começou a piscar com tal intensidade, olhos surgindo e sumindo tão mecânicos, que eu soube que tudo dependia apenas de mim naquele momento, mas mesmo assim quando assentei minha cabeça sobre a terra quente, vi que se tratava de um pulsar de coração pequeno de gente mesmo e quando tentei seduzi-lo, rocei e montei, me senti sujo e enterrado. Aprendi a piscar com a mesma intesidade, então de noite eu me sonhava azul e luz e de dia me deitava com a terra viagiando ou amava as coisas humanos. Todos os meus pensamentos eram no esforço de juntar tudo isso e supor que eu tinha um amor e uma vida, mas às vezes eu só sentia que eu tinha um corpo sujo e um sonho estranho, então eu precisava mais ainda daqueles olhos e talvez eu nem sentisse que a terra cada vez mais me era mais querida do que palavras balbuciada e gestos obscuros. Algumas pessoas a vida inteira já preferem animais a seres humanos e os velhos gostam mesmo é de plantas.

24/01/07 - LRP

sábado, janeiro 20, 2007

ESBELTA BAILARINA

Num giro,
A bailarina engole o mundo
Come pouco
O mundo é pouquíssimo
Fome
Não come
Recome

Em rodopios matutinos,
Come o já comido
Não engorda, que esbelta!

Nunca arroutou do ar do mundo
Tão pouco vomitou um pêlo dele.
Seu corpo tudo aproveita
Do quase nada que a menina aceita;
Mas o pouco, come com gosto
Sem pensar
Numa única pirueta
Que já o digere,
Mundo completo.

Como é bem ensaiada!
A coreografia encomendada
Para que o mundo não enjoe:
Baila como se embalasse
Nos braços um bebê
E não o mundo no estômago.

Ai como cansa a dança
E como come pouco a bailarina!
Num giro, engole o mundo
Tão pouco...
Então fome!
Mas não come:
Recome.

15/09/05 - LRP

terça-feira, janeiro 16, 2007

Parabéns?

Ontem de noite, um amigo me veio mostrar um novo blogue dele e deu saudade deste. Postei, com atraso, porque queria fazer isso de novo já faz um tempinho... Aí fui conferir agora se tava direitinho a postagem e a supresa: hj estamos em janeiro e comecei com isso em janeiro de 2006!!! um ano já que tenho este espaço!! e o mais bizarro: fui conferir e era justamente hj!!!! mto absurdo isso!!!
Tá, tá bom!, foram mais hiatos q ditongos mas o autismo disto aqui me desanimou um pouco embora eu mesmo ñ tenha divulgado mto...


MAAAAAS, como comemorações!, vou tentar lincar tanto o blogue deste meu amigo (q é da concorrência) quanto o motivo deu ter escrito tão pouco.


Obrigado Piê, Gu, Tânia, Chitara, Dri, Nalini e outros que foram pra quem tive coragem de mostrar e que tiveram saco de serem alguns dos poucos que passaram por aqui algumas vezes. Obrigado e vou tentar associar este espaço ao q venho fazendo de alguam forma; um ano, né? dá para criar um certo afeto^^.

Bênção a todos!!!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

A vida é calçada quando morre no asfalto. É pano de chão sobre trapo. É quase a mesma coisa até morrer no mesmo. São margens que brilham ao se roçarem até formarem um único abismo em que caem em si loucas de tédio cansado. A morte não é uma certeza e a vida engana.

Provavelmente Novembro de 2006 - LRP