sexta-feira, maio 18, 2007

Pra lá do lodo de todos existe uma fábrica
e pra cá ao lado de todos, inúmeros mercados
Mas em tudo cresce esta igreja informe
Que capenga equilibra sobre a tenda das infâncias,
Um pouco mais abaixo, esgotos e águas límpidas
A barbárie me pulou à frente hoje de manhã:
Liberem todas as drogas se me quiserem segunda!
Minha lucidez não serve a ninguém
Fiz minha matemática
Ainda falta-me geografia
Onde está a folha de papel?
Tenho verdades a escrever
e vou apenas rabiscá-las
Conta-me um romance com detalhes
que juro comentar um poema breve.

domingo, maio 13, 2007

Touros de força
Escorpiões de vingança
Desfeitos no ar
Fica só o peso
O aguilhão
Um cheiro de cansaço
E no espaço esmo,
Nem vertigens distraem o óbvio
De me engolir a cada passo indigesto
E me invadir como se eu não fosse
A única pedra a ser domada em vão.

sábado, maio 12, 2007

minha timidez tem seios que enfartam ao seu toque...

quarta-feira, maio 02, 2007

NINGUÉM VÊ O MOVIMENTO LENTO QUE O IMÓVEL FAZ NO DESALENTO DE TUDO QUE SE MOVE EM VÃO.