Pra lá do lodo de todos existe uma fábrica
e pra cá ao lado de todos, inúmeros mercados
Mas em tudo cresce esta igreja informe
Que capenga equilibra sobre a tenda das infâncias,
Um pouco mais abaixo, esgotos e águas límpidas
A barbárie me pulou à frente hoje de manhã:
Liberem todas as drogas se me quiserem segunda!
Minha lucidez não serve a ninguém
Fiz minha matemática
Ainda falta-me geografia
Onde está a folha de papel?
Tenho verdades a escrever
e vou apenas rabiscá-las
Conta-me um romance com detalhes
que juro comentar um poema breve.
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2 comentários:
muito bom!!
adorei a parte "Minha lucidez não serve a ninguém"...
oooo, faz tempo que eu não vinha, mas sabe o que?
gosto de pra onde tu vai guri, gosto muitíssimo
não perde o tino, não perde o ritmo
batalha batalha, escrever é suar pelos poros que não existem
vc vai por um caminho bonito
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