Touros de força
Escorpiões de vingança
Desfeitos no ar
Fica só o peso
O aguilhão
Um cheiro de cansaço
E no espaço esmo,
Nem vertigens distraem o óbvio
De me engolir a cada passo indigesto
E me invadir como se eu não fosse
A única pedra a ser domada em vão.
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Um comentário:
"Xalana, avise que ja me fui pro'Acalanto
e daqui não volto'a ver o verão
nem a'aurora do'alento.
Xalana, assim que'o frio te consomes.
E dos prazeres já ditos no fundo da solidão
n'alma fico a dizer dizeres.
Xalana, solta'o cabelo
abr'os braços, vento frio na face pálida.
Chegou'onde querias?
Então'avisa pro'Acalanto
e vem pra cá!
Ligeiro!"
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