
Havia um pano e um homicida que esquartejava corpos dentro do pano, amontoando os pedaços até aparentar um corpo dentro do pano, a piada é que a cabeça era uma bunda flácida e o volume de pinto era a mão de uma criança, eram uns nervos tentando se religar, eram uns ossos crescendo ainda, juntando clavícula a fêmur, penetrando olhos e músculos, era um pano tinto sem se saber se de sangue ou de fábrica, era um pano que parecia cobrir um único corpo estancado.
2 comentários:
muito bom... gostei bastante dessa...
posta mais coisas em prosa...
Se me permite uma sugestão estrutural: o esquema de comentários numa janela separada (pop-up) é mais interessante que essa nova página que vai por cima do blog.
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